Faixas no RU, ascendente e dar o fora.
- "Se você tem dificuldade para dar o fora em alguém, eu imagino como é uma pessoa que tem facilidade."
Mas é, como toda autêntica libriana, não gosto de me meter em conflitos. Não que essa seja uma boa desculpa, mas se um astrólogo com mais de 30 anos de profissão me diz isso, talvez é bom eu acreditar.
- "Pois é, eu acho que o seu ascendente é escorpião, porque você não tem muita cara de sagitário."
Disse isso, e mais, falou que eu sou muito contida para ter ascendente em sagitário, que tenho mais cara de melindrosa. Não dominando o vocabulário de escorpião (eu tinha esperança que fosse sagitário, me parecia mais calmo), fui ver o que significava melindrosa: aquela que se ofende facilmente.
Devo admitir que faz algum sentido, se me ofendo com facilidade, é melhor mesmo eu evitar conflitos. Mas né, às vezes pensamos que a melhor forma de evitar conflitos é não dizer não. E apesar de chata e grossa, eu realmente tenho dificuldade com esse advérbio de negação. Entretanto, alguns conflitos são evitados justamente dizendo não. Talvez não os conflitos com outras pessoas, mas consigo mesmo, para depois não ficar pensando 'Por que eu fiz uma merda dessas?'.
E então, voltamos para o assunto mais frequente nesse blog: o amor. Uma vez um professor perguntou na sala se era mais difícil dar um fora ou levar um fora, e, surprise surprise, muita gente respondeu 'dar o fora'. Porque né, qual é o protocolo para estas situações? Não rolou aquela química? Quero sentir algo mais forte? Estou esperando o meu príncipe? É demais esperar alguém perfeito? Com todo o respeito, quero dar para outro cara?
O astrólogo também falou algo sobre explodir. Que chega um momento em que o libriano deixa de dizer sim e extravasa. Em outras palavras, liga o botão do foda-se, que eu até pensei que já estava ligado. Mas agora, então, vou até assumir meu ascendente que combina mais com minha cara de melindrosa.
Já agarrei pessoas de tanta vontade que tinha. Lembrando que sou contida, mas posso abrir exceções. E minhas amigas usam isso até hoje para dizer 'Chega lá e agarra' quando quero alguém e peço conselho. Mas não é possível em algumas situações. Por exemplo, quando eu não sei o que a outra pessoa sente. Daí vai que ela não sente nada e quem leva o fora sou eu. Não quero que ninguém fique comigo só para não me dar o fora, obviamente, mas não levar nenhum é sempre mais agradável.
Declarações de amor no RU, serenatas e corações na areia são lindos em teoria, mas são horríveis se você não sente o mesmo pra 'retribuir' e não quer fazê-lo sem sentir algo de bom. Quem me conhece é capaz de imaginar eu olhando com minha cara de 'ok, não faça mais isso'.
Nem sei mais onde eu queria chegar com esse post, acho que deveria ter colocado uma parte de uma música no meio, mas fiquei devaneando sobre tudo e nada. Corro o risco de querer postar algo parecido com este texto mais tarde, mas tudo bem. Moral da história: Eu deveria deixar de ter medo de levar um fora, porque isso sempre pode acontecer, mas só vou decidir o que fazer durante minha hora libriana de extravasar, que sempre vai acontecer.
Mas é, como toda autêntica libriana, não gosto de me meter em conflitos. Não que essa seja uma boa desculpa, mas se um astrólogo com mais de 30 anos de profissão me diz isso, talvez é bom eu acreditar.
- "Pois é, eu acho que o seu ascendente é escorpião, porque você não tem muita cara de sagitário."
Disse isso, e mais, falou que eu sou muito contida para ter ascendente em sagitário, que tenho mais cara de melindrosa. Não dominando o vocabulário de escorpião (eu tinha esperança que fosse sagitário, me parecia mais calmo), fui ver o que significava melindrosa: aquela que se ofende facilmente.
Devo admitir que faz algum sentido, se me ofendo com facilidade, é melhor mesmo eu evitar conflitos. Mas né, às vezes pensamos que a melhor forma de evitar conflitos é não dizer não. E apesar de chata e grossa, eu realmente tenho dificuldade com esse advérbio de negação. Entretanto, alguns conflitos são evitados justamente dizendo não. Talvez não os conflitos com outras pessoas, mas consigo mesmo, para depois não ficar pensando 'Por que eu fiz uma merda dessas?'.
E então, voltamos para o assunto mais frequente nesse blog: o amor. Uma vez um professor perguntou na sala se era mais difícil dar um fora ou levar um fora, e, surprise surprise, muita gente respondeu 'dar o fora'. Porque né, qual é o protocolo para estas situações? Não rolou aquela química? Quero sentir algo mais forte? Estou esperando o meu príncipe? É demais esperar alguém perfeito? Com todo o respeito, quero dar para outro cara?
O astrólogo também falou algo sobre explodir. Que chega um momento em que o libriano deixa de dizer sim e extravasa. Em outras palavras, liga o botão do foda-se, que eu até pensei que já estava ligado. Mas agora, então, vou até assumir meu ascendente que combina mais com minha cara de melindrosa.
Já agarrei pessoas de tanta vontade que tinha. Lembrando que sou contida, mas posso abrir exceções. E minhas amigas usam isso até hoje para dizer 'Chega lá e agarra' quando quero alguém e peço conselho. Mas não é possível em algumas situações. Por exemplo, quando eu não sei o que a outra pessoa sente. Daí vai que ela não sente nada e quem leva o fora sou eu. Não quero que ninguém fique comigo só para não me dar o fora, obviamente, mas não levar nenhum é sempre mais agradável.
Declarações de amor no RU, serenatas e corações na areia são lindos em teoria, mas são horríveis se você não sente o mesmo pra 'retribuir' e não quer fazê-lo sem sentir algo de bom. Quem me conhece é capaz de imaginar eu olhando com minha cara de 'ok, não faça mais isso'.
Nem sei mais onde eu queria chegar com esse post, acho que deveria ter colocado uma parte de uma música no meio, mas fiquei devaneando sobre tudo e nada. Corro o risco de querer postar algo parecido com este texto mais tarde, mas tudo bem. Moral da história: Eu deveria deixar de ter medo de levar um fora, porque isso sempre pode acontecer, mas só vou decidir o que fazer durante minha hora libriana de extravasar, que sempre vai acontecer.
Muito bom Helena!
ResponderExcluirArrasou!
Beijos