19/09

E o que você me deu foi muito pouco ou quase nada. Mesmo assim eu gosto tanto de você. Mesmo sem nunca ter escrito o seu nome junto ao meu dentro de um coração, mesmo sem ter derramado um lágrima sequer por sua causa, meu coração ainda bate mais forte quando recebo uma mensagem sua. Lá no fundo, ainda espero chegar em casa e te encontrar na porta, me esperando. Você vai dizer que precisamos conversar. Eu vou dizer que não e vou tentar fugir. Você vai me impedir. Vou parar de respirar por alguns segundos. E um beijo vai me deixar toda bamba. Toda viva. E eu vou descobrir a tua boca de novo. Meio beijando meio sorrindo. Talvez porque me desacostumei a beijar de aparelho, talvez porque nunca pensei que cheiro de cigarro pudesse ser bom. E depois, quem sabe, a gente se ajeita em uma cama pequena. No dia seguinte, te mando mil rosas roubadas. Mas nada vai fazer sentido se você não roubar meu coração. Eu vou pedir para devolver, mas você não vai saber se eu sou uma apaixonada que não o quer ser, ou se sou uma não-apaixonada fazendo charminho, louca para viver um grande amor.
Na verdade, nem eu sei.

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