Jorge e Mateus 2
Enquanto houver razões, eu não vou desistir. Se for pra eu
chorar, quero chorar por ti.
Com todo o respeito, não, eu não quero chorar por ti. Já
chorei, mas não quero mais. Por sinal, nem por ti nem por ninguém. Óbvio que
querer não é poder, né, mas a gente tenta.
E enquanto houver razões? Razões pra quê? Pra começar? Pra
continuar? Pra não desistir? Quantas e quantas razões são apenas inventadas.
E as razões para terminar, então? Falta de riso, falta de
tapa, falta de carinho, falta de respeito, falta do passado, falta de amor.
Falta de felicidade.
Não dá pra começar sem amor, mas dá pra terminar. E será que
o amor não é apenas uma razão inventada? Quem pode dizer? Dizem que o primeiro
amor a gente não esquece. Mas como a gente reconhece uma coisa que nunca sentiu
antes? E se não era amor, mas era cilada?
Amor é razão, falta de amor é razão, excesso de amor é
razão, mas amor sem felicidade não é razão.
E enquanto houver razões, eu não vou desistir. Se for pra eu
chorar, quero chorar de rir.
Comentários
Postar um comentário