Cazuza

O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer. E o meu, poesia de cego, você (não) pode ver. (Não) pode ver que, no meu mundo, um troço qualquer morreu. Num corte lento e profundo entre você e eu.
O nosso amor a gente inventa pra se distrair. E quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu.
Te ver não é mais tão bacana quanto a semana passada. Você nem arrumou a cama! Parece que fugiu de casa. Mas ficou tudo fora do lugar: café sem açúcar, dança sem par. Você podia ao menos me contar uma história (romântica).

Meu nome é Helena e hoje faz dez meses que eu não agarro ninguém.

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