Amor

Quatro pessoas deitadas numa cama de casal. As pernas entrelaçadas. Uma apoiada na outra. Pode não ser uma suruba, pode ser uma família.
Na verdade é assim a minha família. Sexta depois do almoço fomos eu, meus pais e minha irmã para o quarto do casal fazer soninho da beleza. E lá pelas tantas o meu pai começa a fazer cócegas em mim, mamãe começa a brincar com a caçula e assim vai. É muito amor nessa família, como já disse um amigo meu aqui nesse blog mesmo.
Vou confessar: A ideia para esse post está viva desde um dia em que um monte de crianças que moram aqui na minha rua vieram brincar e tomar café na nossa casa. Isso aconteceu há tempos e eu fiquei me perguntando o que que aquela galera tinha visto na minha família.
Deve ser o mesmo que a filha da minha prima viu. Quando era menor, a mãe dela nos disse que era muito difícil a criança ir de boa com alguém, sem chorar e nem fazer birra. Com a minha família, ela ia, e até hoje ela vem brincar conosco.
O mesmo devem ter visto dois amigos meus, que depois de discutirem um pouco, chegaram a conclusão que tem sorte quem entrar na minha família, só porque meus pais são muito 'gente boa'.
E quando eu perguntei para minha mãe o que era, na opinião dela, que fazia tanta gente gostar de quatro pessoas simples e normais, ela me respondeu:
- O amor, minha filha.

Óbvio que nem tudo são flores por aqui, mas gostei de como ficou o post.

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