Mas é muita inspiração...

Muito pode ser esperado de um texto com um título desses, mas este é apenas um texto de apresentação, que foi proposto na primeira aula de língua portuguesa e literatura do ano e que refaço agora.

Meu nome é Helena Carolina Rengel Koch. Eu não gostava desse nome. Achava comprido e complicado demais, nada combinava, tinha que soletrar e a cada vez que eu terminava de dizer o nome completo, tinha que escutar "Nossa, imagina quando casar".

Se perguntam meu nome, eu digo que é Helena, mas a minha família sempre me chamou de Carol. Minha priminha, nos seus dois aninhos, tenta dizer Carol - Calol, Caloi, Caca -, nem sonha que eu sou Helena. Quando falei para uma tia, lá no começo do primeiro ano, que estava entre o Gustavo e o Henrique na chamada, ela ficou me olhando como quem diz "Ué, que chamada mais fora de ordem, você é a nossa Carol".

É engraçado isso. Pelo menos eu sempre achei.

Decidi que Rengel combina com Carolina.

Sou libriana. Não acredito nas previsões diárias ou quinzenais do horóscopo, mas acho impressionante como várias pessoas que conheço, inclusive eu mesma, possuem características que combinam exatamente com seu signo. Sou indecisa, sou sincera, sou romântica, sou artística, sou diplomática e gosto de agradar.

Gosto de Chitãozinho e Xororó. Ultimamente ando cantando muito 'Página Virada' e 'A minha vida', além, claro, de 'Evidências'. Também ando escutando muito Adele. O cd dela que eu comprei é todinho sobre um namoro que acabou.

Por sinal, esse é o motivo de toda essa inspiração. Para falar a verdade, eu nunca escrevi tanto assim quanto tenho escrito nos últimos meses. E, bom, boa parte disso é sobre um namoro que acabou. Porque foda-se a outra, foda-se a falta de confiança, fodam-se as brigas, foda-se a minha moral. Enquanto eu estiver assim, apaixonada/iludida/doida, eu vou escrever o que eu precisar.

Mas ainda não gosto de atender o telefone devido aos meus dois nomes.